terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dia 24/09/2013 - Cérebro Humano - Atividade no Cérebro após Morte Cerebral

Cérebro Humano


Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral

Estudo leva médicos a questionar possibilidade de pacientes sobreviverem após atingirem condição

Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral Patrick Lewson/Morguefile
Foto: Patrick Lewson / Morguefile

Uma pesquisa da Universidade de Montreal descobriu um estado ainda mais profundo de coma e tem levado médicos a reconsiderar o que, por muito tempo, foi admitido como morte cerebral.
Os pesquisadores verificaram que mesmo quando o registro de eletroencefalograma deixa de mostrar atividade cerebral, é possível estimular o retorno da atividade cerebral por meio da indução do coma, de acordo com artigo publicado na última quarta-feira na revista científica PLoS One.
Parte da experiência consistiu em anestesiar mais de 20 gatos e medir as atividades cerebrais dos animais em diferentes estados de coma. A abordagem foi inspirada na descoberta de um doente em coma que voltou à vida após receber medicação para epilepsia.
É "a forma mais profunda de coma obtido até agora", afirma o estudo. "Os resultados atuais devem servir os médicos na avaliação de profundidade do coma do paciente", escrevem os pesquisadores, para quem a descoberta pode afetar o que os médicos consideram morte cerebral.
Não está claro por que a atividade do cérebro retorna neste coma profundo, mas os pesquisadores sugerem que ao relaxar as principais funções do cérebro, outras funções podem tornar-se livres de restrições anteriores e reiniciar atividades.

sábado, 7 de setembro de 2013

Dia 07/09/2013 - Cérebro Humano - Curiosidades Globo Repórter

Cérebro Humano

Curiosidades sobre o cérebro baseadas na edição do Globo Repórter no dia 06/09/2013.

- O que é a dor de cabeça? O cérebro dói?


- A alimentação influencia a inteligência?

Assista a matéria: 


- Quais são os avanços da tecnologia no estudo da epilepsia?

Assita a máteria:


- Qual a influência da ansiedade no nosso cérebro?

Assista a matéira:


- O poder da vitamina D contra a esclerose múltipla.


- Exercícios físicos são bons para o cérebro?

Assista os vídeos:



- Estímulos: Método utiliza a mão que usamos menos para estimular a concentração mental.

Assista a matéria semelhante com os trabalhos desenvolvidos com a escola:


Fonte dos Vídeos: 


Dia 07/09/2013 - Cérebro Humano - Globo Repórter 06/09

Cérebro Humano


Curiosidades sobre o cérebro baseadas na edição do Globo Repórter no dia 06/09/2013.

- O que é a dor de cabeça? O cérebro dói?

- A alimentação influencia a inteligência?

- Quais são os avanços da tecnologia no estudo da epilepsia?

- Qual a influência da ansiedade no nosso cérebro?

- O poder da vitamina D contra a esclerose múltipla.

- Exercícios físicos são bons para o cérebro?

- Estímulos: Método utiliza a mão que usamos menos para estimular a concentração mental.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dia 30/08/2013 - Cérebro Humano - Cientistas Criam "Minicérebros" Humanos

Cientistas criam 

"minicérebros" humanos a

 partir de células-tronco


Organoides pararam de crescer depois de dois meses dentro de uma armação de gel, já que faltava irrigação sanguínea para que o crescimento continuasse

Cientistas criam "minicérebros" humanos a partir de células-tronco SXC/SXC

Cientistas austríacos criaram, a partir de células-tronco, "minicérebros" humanos de cerca de 4 milímetros. Nada como a estrutura cerebral que carregamos dentro de nossas cabeças, mas os "organoides" reproduzidos em laboratório contam com tecidos com neurônios ativos, algo similar ao cérebro de um embrião em desenvolvimento.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dia 15/07/2013 - Cérebro Humano - Sonho e o Cérebro

Cérebro Humano

Por que às vezes nos lembramos de nossos sonhos e outras vezes não?

Toda vez que um sonho termina, a pessoa permanece em sono profundo, sem acordar.
Só nos lembramos do sonho se despertarmos até dez minutos depois que ele acabou. "Esse é o tempo em que o cérebro ainda consegue ativar a memória, no estado de sonolência, quando a pessoa está um pouco acordada. Como a memória é uma função do consciente e os sonhos, do inconsciente, ela não pode captá-lo se se passar muito tempo", diz o neurofisiologista Katsumasa Hoshino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O sono tem diferentes fases. A primeira é a citada sonolência, na qual o mínimo ruído faz acordar. A segunda é a do sono leve, seguida do médio e do profundo. Nessas quatro fases do chamado ciclo do sono, a pessoa ainda não sonha. "Depois de cerca de 90 minutos, inicia-se a fase REM (sigla do inglês rapid eye movement, "movimento rápido dos olhos").
Por que nós conseguimos nos lembrar de alguns sonhos, mas simplesmente esquecemos os outros? Esse mistério acaba de ser desvendado por um grupo de pesquisadores italianos. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Neuroscience.
Usando um eletroencefalograma (EEG), que medem as ondas elétricas do cérebro, os cientistas notaram que, esteja a pessoa acordada ou dormindo, as mesmas partes do cérebro estão em alerta para guardar memórias. O que será lembrado, no entanto, são os fatos carregados de emoção e considerados importantes pelo cérebro.
Os pesquisadores, da Universidade de Roma, usaram o EEG para monitorar a atividade cerebral de 65 voluntários enquanto eles dormiam. Desse total, 30 habitualmente acordam durante o estágio 3 do sono, chamado REM (em inglês que significa movimento rápido dos olhos; é o sono dos sonhos), enquanto os outros 35 geralmente despertam durante o estágio 2.
Os resultados mostraram que 66% dos voluntários de ambos os grupos foram capazes de se lembrar de seus sonhos.
Entre as pessoas que acordavam durante o sono REM e que conseguiram se lembrar dos sonhos, os cientistas perceberam um padrão de ondas elétricas nas áreas frontal e pré-frontal do córtex. De acordo com o coordenador do estudo, Luigi De Gennaro, essas são as partes do cérebro onde ocorrem nos pensamentos mais sofisticados.
Gennaro explica ainda que esse padrão de ondas detectado pelo aparelho é o mesmo identificado quando uma pessoa acordada tenta se lembrar de alguma coisa.
Já entre as pessoas que acordavam no estágio 2 do sono e que conseguiram se lembrar dos sonhos, o EEG mostrou um padrão de ondas elétricas semelhante ao que é registrado quando o cérebro tenta se recordar de algo durante a vigília.
Segundo Gennaro, os resultados mostram que, mesmo quando estamos dormindo, as mesmas partes do cérebro estão em alerta para guardar memórias.
Fontes

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-vezes-nos-lembramos-de-nossos-sonhos-e-outras-vezes-nao

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/estudo-explica-por-que-nos-lembramos-de-alguns-sonhos-mas-nao-de-outros-20110506.html

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dia 10/07/2013 - Cérebro Humano - Ondas Cerebrais (O Sonho e o Cérebro)

Ondas Cerebrais 

O Sonho e o Cérebro

Nosso cérebro circula através dos quatro tipo de ondas cerebrais, referidas como delta, teta, alfa e beta. Cada tipo de onda cerebral representa uma velocidade diferente de oscilação de voltagens elétricas no cérebro. Delta é o mais lento (de 0 a 4 ciclos por segundo) e está presente no sono profundo.Teta (de 4 a 7 ciclos por segundo) está presente no estágio 1, quando estamos com sono leve. Ondas alfa, operando de 8 a 13 ciclos por segundo, ocorre durante o sono REM (assim como quando estamos acordados). E as ondas beta, que representam os ciclos mais rápidos de 13 a 40 por segundo, são somente vistas em situações de muito estresse ou situações que exigem muita concentração mental e foco. Essas quatro ondas cerebrais são registradas peloeletroencefalograma (EEG). 

Fatos sobre o Sonho


  • A maioria dos sonhos duram de 5 a 20 minutos.
  • As pessoas não sonham somente em preto e branco como se pensava.
  • Embora talvez não se lembrem, todos sonham várias vezes por noite. De fato, durante uma vida normal, passamos aproximadamente seis anos sonhando.
  • As pessoas que são cegas de nascença têm sonhos que são formados por seus outros sentidos ( tato,  olfato etc.).
  • Quando as pessoas estão roncando, elas não estão sonhando.
  • Os elefantes (e alguns outros animais) dormem em pé durante o sono NREM, mas se deitam para o sono REM.

Dia 10/07/2013 - Cérebro Humano - O Sonho e o Cérebro

O Sonho e o Cérebro

Como Funcionam os Sonhos?

Quando dormimos, passamos por 5 estágios de sono. O primeiro é um sono bem leve do qual é fácil acordar. O segundo estágio vai para um sono um pouco mais profundo e os estágios 3 e 4 representam nosso sono mais profundo. Nossa atividade cerebral durante esses estágios é gradualmente reduzida até o sono profundo, em que não experimentamos nada além de ondas cerebrais delta, as ondas de menor frequência. Aproximadamente 90 minutos depois de irmos dormir e depois do quarto estágio de sono, começamos o sono REM.


O movimento rápido dos olhos (REM) foi descoberto em 1953 por pesquisadores da Universidade de Chicago Eugene Aserinsky: um estudante de fisiologia e Nathaniel Kleitman, Ph.D., professor de fisiologia. O sono REM é caracterizado pelos movimentos dos olhos e é o quinto estágio do sono.

Durante o sono REM, várias mudanças fisiológicas ocorrem. A frequência dos batimentos cardíacos e a respiração aceleram e a pressão arterial aumenta. Não podemos regular a temperatura do corpo; nossa atividade cerebral aumenta ao mesmo nível (alfa) em quando estamos acordados, ou num nível ainda mais alto. O resto do corpo, entretanto, está essencialmenteparalisado durante o sono REM. Esta paralisia é causada pela liberação de glicina, um aminoácido, do tronco cerebral nos motoneurônios (os neurônios que transmitem os impulsos do cérebro ou da medula espinhal). O sono REM é o estágio em que a maior parte do sonho acontece, então, esta paralisia poderia ser o modo da natureza ter certeza de que não começaríamos a agir como em nossos sonhos. Por outro lado, se você está dormindo perto de alguém que está sonhando chutando uma bola, você pode levar um chute várias vezes enquanto você dorme.
Os 4 estágios exceto o sono REM são chamados de sono não-REM (NREM). Embora a maioria dos sonhos aconteça durante o sono REM, pesquisas mais recentes mostram que os sonhos podem ocorrer durante qualquer estágio do sono. Tore A. Nielsen, Ph.D. do Laboratório do sonho e pesadelo (em inglês) em Montreal, se refere a isto como ",sono REM oculto" que aparece durante o sono NREM. Entretanto, a maioria dos sonhos NREM não tem a intensidade dos sonhos REM.
Durante a noite, passamos pelos 5 estágios várias vezes. Porém, cada ciclo subseqüente inclui mais sono REM e menos sono profundo (estágio 3 e 4). Pela manhã, temos quase todos os estágios de sono REM 1, 2 e 3.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Você sabia? 11 curiosidades sobre o cérebro.

1- O cérebro não sente dor. As dores de cabeça são sentidas por receptores de dor na cabeça, não no cérebro.

2- Humanos só usam 10% do cérebro. Mito. Toda parte do cérebro tem uma função e trabalha o tempo todo.

3- O cérebro é mais ativo enquanto o homem dorme. Tirar um cochilo durante o dia pode ajudar a ter mais disposição e foco nas atividades.

4- O cérebro possui 160.000 quilômetros de veias sanguíneas. Isso é o suficiente para dar a volta na Terra quatro vezes.

5- É possível manipular sonhos. O termo Sonho Lúcido, que descreve o fenômeno, foi criado na década de 1880 pelo psiquiatra alemão Frederik Willem Van Eeden. Mas esse tipo de sonho só ganhou força quase um século depois, na década de 1960. 

6- Aprender uma segunda língua antes dos 5 anos pode mudar o desenvolvimento do cérebro para o resto da vida. As crianças adquirem a capacidade de desenvolver mais massa cinzenta quando alcançam a idade adulta.

7- Não se sabe por qual motivo o ser humano ri. Fenômeno exclusivamente humano, que começa aos 4 meses de idade. Até hoje, cientistas não conseguiram descobrir o motivo da risada, por ser algo contagioso e difícil de fingir.

8- Se o cérebro fosse um HD de computador, ele teria 4 TB de informação.

9- 20% do oxigênio inalado pelos humanos é usado pelo cérebro.

10-  Os alimentos interferem no funcionamento do cérebro. Pessoas que ingerem comidas sem conservantes ou artificias tem um QI 14% maior.

11- O cérebro de Albert Einstein pesava 1,230 gramas. Um cérebro médio de um homem pesa 1.360 gramas. Isso significa que tamanho e peso não dizem nada sobre a inteligência do indivíduo.


domingo, 24 de março de 2013

Dia 25/03/2013 - Cérebro Humano - Doenças do Cérebro - Mapa Conceitual


Cérebro Humano



Dia 25/03/2013 - Cérebro Humano - Doenças do Cérebro - Relatório


O Cérebro Humano

As doenças cerebrais compreendem um grande problema de saúde da sociedade moderna, em consequência do crescente número de pessoas acometidas de forma direta ou indireta, e também, devido à inexistência de cura para estas patologias.

Alguns pesquisadores consideram que a tendência dessas doenças é aumentar, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população, resultando em uma maior prevalência de doenças do cérebro, desde neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, Huntington e esclerose múltipla aos acidentes vasculares cerebrais (AVC), neoplasias, epilepsia, ou disfunções psiquiátricas diversas, bem como outras diretamente ligadas ao envelhecimento, de origem genética ou traumática.

Principais doenças:

Epilepsia

É definida como uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível.

Na verdade, a epilepsia não se trata de uma doença, e sim de um sintoma que pode aparecer em diferentes formas clínicas, podendo levar a manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurodegenerativas.

Alzheimer

Defini-se Alzheimer como uma doença neurodegenerativa, caracterizada por uma súbita perda das faculdades mentais.

Parkinson

Esta também é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que normalmente afeta pessoas com idade avançada. Esta é considera a primeira causa de demência senil.

Huntington

Esta doença, também conhecida como mal de Huntington ou coréia de Huntington, é uma enfermidade neurodegenerativa hereditária, rara, que acomete de 3 a 7 indivíduos a cada 100.000 habitantes.

Esclerose Múltipla

Esta também é classificada como uma doença neurodegenerativa, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinizarão em todo o SNC, levando a um quadro neurológico variado, certas vezes com remissão, e outras com exacerbação das manifestações clínicas.

Parkinson

Esta também é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que normalmente afeta pessoas com idade avançada. 


Imagens 


Uma comparação entre o cérebro de uma pessoa que não tem Alzheimer e uma pessoa com a doença.



Esta imagem mostra as partes do cérebro quando há AVC.




Dia 25/03/2013 - Cérebro Humano - Doenças do Cérebro


O Cérebro Humano



                As doenças cerebrais compreendem um grande problema de saúde da sociedade moderna, em consequência do crescente número de pessoas acometidas de forma direta ou indireta, e também, devido à inexistência de cura para estas patologias.

                Alguns pesquisadores consideram que a tendência dessas doenças é aumentar, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população, resultando em uma maior prevalência de doenças do cérebro, desde neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, Huntington e esclerose múltipla aos acidentes vasculares cerebrais (AVC), neoplasias, epilepsia, ou disfunções psiquiátricas diversas, bem como outras diretamente ligadas ao envelhecimento, de origem genética ou traumática.

                As principais doenças do cérebro estão listadas abaixo.
Alzheimer

                Defini-se Alzheimer como uma doença neurodegenerativa, caracterizada por uma súbita perda das faculdades mentais. Esta é considera a primeira causa de demência senil.

                Inicialmente, a perda de memória gera um desconforto. No entanto, numa fase mais adiantada deixa de ser um problema, pois o doente perde a capacidade de autocrítica.

Parkinson

                Esta também é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que normalmente afeta pessoas com idade avançada. É decorrente da perda de neurônios do sistema nervoso central (SNC) em uma área específica do cérebro, levando à redução de dopamina, com consequente alteração dos movimentos não voluntários.

Huntington

                Esta doença, também conhecida como mal de Huntington ou Coréia de Huntington, é uma enfermidade neurodegenerativa hereditária, rara, que acomete de 3 a 7 indivíduos a cada 100.000 habitantes.
                Clinicamente, caracteriza-se por movimentos, bruscos, rápidos e involuntários dos braços, pernas e face.

Esclerose Múltipla

                Esta também é classificada como uma doença neurodegenerativa, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinizarão em todo o SNC, levando a um quadro neurológico variado, certas vezes com remissão, e outras com exacerbação das manifestações clínicas.

                Costuma aparecer entre os 25 a 30 anos de idade, sendo mais comum em mulheres. Dentre os sintomas, podem estar presentes: sensibilidade, fraqueza muscular, perda da capacidade de locomoção, distúrbios emocionais, incontinência urinária, queda de pressão, intensa sudorese, diplopia (quando há acometimento do nervo óptico), entre outros.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

                Popularmente conhecido como derrame cerebral, é um problema neurológico decorrente de uma obstrução (isquemia) ou rompimento dos vasos sanguíneos cerebrais (hemorragia).

                Inicia-se abruptamente, sendo que o paciente pode apresentar dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Também pode evoluir com coma e outros sinais.

Epilepsia

                É definida como uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível.

                Na verdade, a epilepsia não se trata de uma doença, e sim de um sintoma que pode aparecer em diferentes formas clínicas, podendo levar a manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurodegenerativas. Tem como etiologia fatores que podem lesar os neurônios ou a forma de comunicação entre eles, como: traumatismos cranianos, resultantes de cicatrizes cerebrais; traumatismo de parto; algumas drogas e substâncias tóxicas; interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro decorrente de um AVC ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.

Outras Doenças do Cérebro

                Além das doenças comentadas, há outras que não são muito conhecidas.

Bulimia e Anorexia Nervosa

                Essas doenças são conhecidas como distúrbios alimentares, mas também são conhecidas como doenças do cérebro. A bulimia se caracteriza episódios recorrentes de comer grandes quantidades de comida em um curto período de tempo (orgias alimentares), seguidos pelo uso de estratégias inadequadas de evitar o aumento de peso como autoindução do vômito, uso de laxantes e diuréticos e prática de exercícios vigorosos (comportamentos compensatórios). Por essas estratégias de evitar o aumento do peso serem utilizadas para um comportamento compensatório, essa doença também apresenta fundamento em problemas no cérebro.

                Já a anorexia nervosa, que se caracteriza pelo comportamento em que a pessoa não quer se alimentar, por se considerar gorda, mesmo estando com o peso adequado à sua idade e altura.  Ela também apresenta um distúrbio da imagem corporal, já que os anoréxicos se enxergam mais gordos do que são na realidade. Como há um distúrbio alimentar que é provocado pelo psicológico ou subconsciente ela também é considerada uma doença do cérebro.
           

            Outras doenças que tem fundamento psicológico e assim podem ser consideradas doenças do cérebro é a depressão e síndrome do pânico.

                Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjoos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:

  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
                Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e pioras são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro. Assim a questão humor deprimido e o sentimento de fracasso afetarem o psicológico da pessoa, ela pode ser classificada como uma doença do cérebro.

Síndrome do Pânico

                A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada. Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos. O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica.

                Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. Devem ser considerados distúrbios relacionados a abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

                As pessoas com síndrome do pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque:

  • ·         Dor no peito ou desconforto
  • ·         Tontura ou desmaio
  • ·         Medo de morrer
  • ·         Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
  • ·         Sensação de engasgar
  • ·         Sentimentos de indiferença
  • ·         Sensação de estar fora da realidade
  • ·         Náuseas ou mal-estar estomacal
  • ·         Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • ·         Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
  • ·         Sensação de falta de ar ou sufocamento
  • ·         Suor, calafrios ou ondas de calor
  • ·         Tremores


                Concluindo, as doenças do cérebro podem ser causadas por neurodegenerativas, diretamente ligadas ao envelhecimento ou até mesmo causadas por distúrbios psicológicos, já que afetam o funcionamento do cérebro.






Fontes de Pesquisa

www.infoescola.com%2Fdoencas%2Fdoencas-cerebrais%2F&h=gAQHCKfIO

cerebrohumano.blogs.sapo.pt%2F1962.html&h=gAQHCKfIO

http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-panico

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dia 18/03/2013 - Cérebro Humano - Relatório Funções do Cérebro


Cérebro Humano




Funções do Cérebro Humano

            O cérebro humano faz parte do sistema nervoso central, sendo a parte mais desenvolvida do encéfalo, composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas (neurônios).

            Ele tem três componentes estruturais principais: os hemisférios cerebrais, o cerebelo e o tronco cerebral. Além da medula, que conecta o cérebro com todo o corpo através da coluna vertebral. Estas áreas são responsáveis pela inteligência, coordenação das informações, contração, reflexos, equilíbrio, postura, ligação entre as outras regiões do cérebro, ações involuntárias e pela transmissão de impulsos nervosos.

            O cérebro é divido pelos hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Nesta divisão há as áreas sensoriais, motoras, intelectuais linguísticas e a área responsável pela lógica. Esta área superior do cérebro é chamada de Córtex e é dividida em lóbulos, Lóbulos Frontal, Lóbulos Parietais, Lóbulo Occipital, Lóbulos Temporais e Lóbulo da Ínsula.

Constituição do Cérebro

         O cérebro é basicamente formado por neurônios, que formam o tecido nervoso, que constitui todas as áreas comentadas anteriormente.

            Os neurônios podem ser interneurônios, ou neurônios motores. Os interneurônios constituem extensas redes de neurônios e os neurônios motores transmitem o sinal vindo do sistema nervoso central até os órgãos efetores, como as fibras musculares, neurônios sensoriais, receptores dos estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo.

            Concluindo, o cérebro humano é um coordenador de todas as funções do organismo, não apenas uma área responsável pelo pensamento e ideias. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Dia 15/03/2013 - Cérebro Humano - Relatório Funções do Cérebro

Cérebro Humano



Funções do Cérebro Humano

         O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio e é a parte mais desenvolvida do encéfalo. O cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas as outras, e que são responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas, os neurônios, o cérebro contém células de gila (células de sustentação), vasos sanguíneos e órgãos secretores.

            Ele tem três componentes estruturais principais: os hemisférios cerebrais, o cerebelo e o tronco cerebral. Além da medula, que conecta o cérebro com todo o corpo através da coluna vertebral.

- Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.

- O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o cérebro a medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. O tronco encefálico também controla a atividade de diversas partes do corpo.

- O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.

- O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.

- O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.

- A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.

- O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.

- O hipotálamo é uma estrutura do tamanho aproximado de um grão de ervilha, localizado sob o tálamo. Apesar de pequeno, ele é uma região encefálica importante, pois dirige a integração do sistema nervoso com o endócrino, ativando a produção de diversas glândulas.
           

Funções dos Hemisférios Cerebrais Direito e Esquerdo

            Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e especiais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada corpo caloso.

Córtex

            O córtex é a superfície exterior  do cérebro e divide-se em partes que sintetizam e  coordenado as informações sensoriais e emocionais. Essas partes são chamadas de lobos cerebrais e são divididos em Lobo Frontal, Lobos Parietais, Lobo Occipital, Lobos Temporais e Lobo da Ínsula.

            Lóbulo Frontal

            O Lobo Frontal está localizado onde fica a testa. Este lobo é responsável pelas nossas ações de movimentos e o pensamento abstrato. Nesta área encontra-se o córtex motor responsável pelos movimentos voluntários, sendo que o hemisfério do lado direito é responsável por controlar o lado esquerdo e o hemisfério do lado esquerdo pelas ações do lado direito. Além do córtex motor, há o córtex pré-frontal responsável pelo lado criativo e abstrato, além das respostas afetivas e emocionais.

            Lóbulos Parietais

            Localizados na região superior da cabeça, são divididos em duas regiões. A anterior, chamada de córtex somatossensorial tem a função de captar sensações como a dor, tato e calor, ou seja, capta os estímulos externos, sendo esta a área mais sensível do cérebro. A região posterior é responsável por analisar e interpretar as informações recebidas pela região anterior.

            Lóbulo Occipital

            Localiza-se na parte inferior do cérebro e é responsável pelos estímulos visuais. Nesta área há sub-regiões que têm a função de processar os dados visuais captados depois de passados pelo tálamo para serem codificados, no processo conhecido como sinapse. Estas sub-regiões são especializadas na cor, no movimento, na distância e na profundidade das imagens captadas.


            Lóbulos Temporais

            Há um lobo temporal no lado direito e outro para o lado esquerdo, localizados acima das orelhas. Esses lobos têm como função principal o processamento dos estímulos captados na audição, mas assim como o lobo occipital, as informações captadas são processadas em sub-regiões, sendo estimulada primeiramente a área auditiva primária e depois são enviados para a área auditiva secundária que tem a capacidade de interagir com outras áreas do cérebro e codificar o som, fazendo com que o indivíduo reconheça o que está ouvindo.

            Lóbulo da Ínsula

            O lobo da ínsula, um lobo profundo, não visível na superfície, que está relacionado com o sistema límbico, coordenando as emoções e é responsável pelo paladar.

            Constituição do Cérebro

            Quando se fala em constituição do cérebro a primeira coisa que vem na nossa mente são os neurônios. Assim, além dos lóbulos e outras partes comentadas antes, o cérebro também é constituído por neurônios. Os neurônios também formam o tecido nervoso, responsável pelos pulsos nervoso, que “respondem” aos estímulos como a dor.

            As funções dos neurônios podem ser classificadas em:

- Neurônios Motores: sua função é transmitir o sinal vindo do sistema nervoso central até os órgãos efetores, como as fibras musculares, neurônios sensoriais, receptores dos estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo.

- Interneurônios: que constituem extensas redes de neurônios.

O núcleo de um neurônio é circundado por citoplasma e, na maioria dos neurônios, é esférico, grande e pálido, isso porque seus cromossomos encontram-se desespiralizados, indicando o metabolismo elevado destas células. Normalmente os neurônios possuem um só núcleo, porém nos gânglios sensitivos e simpáticos, são binucleados.


           
            Curiosidade sobre a Formação do Cérebro Humano

            Segundo uma pesquisa britânica na revista "Proceedings B", da Real Sociedade de Londres, o cérebro do Homem de Neandertal tinha “menos espaço” para relações sociais. O cérebro do Homem de Neandertal tinha o tamanho parecido com o do homem moderno, porém com essa diferença de “espaço”.

            Os cientistas também constataram que os cérebros dos homens de Neandertal e dos humanos modernos tinham aproximadamente o mesmo tamanho, mas as órbitas oculares desses hominídeos eram maiores e, consequentemente, seus olhos também (isso ocorre pelo fato dos homens de Neandertal provavelmente tiveram olhos maiores porque viviam na Europa, em latitudes onde a luz é mais escassa, enquanto o Homo sapiens surgiu na África.). Além disso, os neandertais tinham uma massa corporal maior.
"Isso nos faz pensar que o cérebro dos homens de Neandertal tinha áreas maiores, dedicadas à visão e ao domínio do corpo", explicou à AFP a pesquisadora Eiluned Pearce.


Este resumo foi baseado nos sites:

http://www.webciencia.com/11_04cerebro.htm#ixzz2NSxCrlGs

http://www.zun.com.br/lobos-cerebrais-e-suas-funcoes/

http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/cerebro-dos-neandertais-tinha-menos-espaco-para-relacao-social-diz-estudo.html